O astrônomo de Harvard Avi Loeb acaba de publicar um artigo sobre como a vida poderia ter florescido quando nosso universo de 13,8 bilhões de anos tinha apenas 15 milhões de anos. Naquela época, todo o universo era mais quente – o que significa que a água líquida podia existir mesmo em planetas que estavam distantes de estrelas.
Na faixa de redshift 100 <(1 + z) <110, a radiação cósmica de fundo (CMB) tinha uma temperatura de 273-300K (0-30 graus Celsius), permitindo que os primeiros planetas rochosos (se existiam naquela época) tivessem água líquida na sua superfície e fossem habitáveis, independentemente da sua distância a partir de uma estrela.
Embora muitas vezes pensamos no início do universo como um lugar muito inóspito, Loeb observa que se os planetas rochosos existiam, eram banhados com calor constante, sem a necessidade de depender de uma estrela para obter energia.
Claro que há aquela pequena questão da densidade da matéria ser “um milhão de vezes maior naquela época do que é hoje.” É difícil dizer se isso seria ou não um problema para o desenvolvimento da vida.

Nenhum comentário:
Postar um comentário