O jovem canadense Nathan Gray, de 10 anos, descobriu uma candidata à supernova na galáxia designada PGC 61330, que fica na constelação de Draco (Dragão).
Nathan fez a descoberta durante uma digitalização de imagens astronômicas tiradas por Dave Lane, que dirige o Abbey Ridge Observatory (ARO), na Nova Escócia. Aliás, Nathan pode quebrar o recorde de sua irmã mais velha, Kathryn Gray, que detém o recorde de “a mais jovem descobridora de uma supernova”. Kathryn Gray ganhou fama mundial quando descobriu uma supernova na galáxia UGC 3378.
Supernovas são imensas explosões ligadas à evolução do estado final de certas estrelas. As explosões são tão enérgicas que podem ser observadas em galáxias distantes. De fato, a supernova de Nathan está localizada a 600 milhões de anos luz de distância. Olhar para o espaço distante oferece à humanidade uma oportunidade de espiar para trás no tempo. Apesar de a velocidade da luz ser de 300.000 km/s, os raios de luz devem percorrer distâncias “astronômicas” para chegar a Terra, e sempre chegam com um atraso relativo à sua distância. [Por que ainda vemos essas estruturas que foram varridas há 6.000 anos?]
Há diversas classes diferentes de supernovas. Por exemplo, as supernovas Tipo II estão associados com estrelas de massa maior. O Sol não vai terminar como uma supernova, mas pode potencialmente evoluir para uma nebulosa planetária padrão. [Infográfico: A morte de uma estrela como o Sol]
Seu nome provisório é PSN J18032459 7013306, e para obter uma designação oficial, um grande telescópio, como o Hubble, precisa confirmar a assinatura única da luz de um supernova.

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