A maior estrela já descoberta pode dar aos cientistas uma melhor noção de como estrelas massivas morrendo semeiam o universo com os ingredientes para planetas rochosos e até mesmo a vida.
W26 é cerca de 1.500 vezes maior do que o sol, tornando-se a maior estrela conhecida do Universo. A supergigante vermelha está chegando ao fim da sua vida e acabará por explodir como uma supernova, antes de dar origem a um buraco negro.
“Estrelas com massa dezenas de vezes maior que a do sol vivem vidas muito curtas e dramáticas em relação às estrelas menos maciças” disseram os funcionários da Royal Astronomical Society (RAS), do Reino Unido. “Algumas das estrelas mais maciças têm vida útil de menos de alguns milhões (o Sol tem uma vida útil de cerca de 10 bilhões de anos) antes de esgotar seu combustível nuclear e explodir como supernovas. Bem no fim de suas vidas, essas estrelas se tornam altamente instáveis e ejetam uma quantidade considerável de material de suas camadas exteriores”.
Os astrônomos estavam usando o Very Large Telescope, do Observatório Europeu do Sul, no Chile, para estudar o maior aglomerado de estrelas da nossa galáxia, a Via Láctea – uma coleção de centenas de milhares de estrelas conhecida como Westerlund 1 e localizada a cerca de 16 mil anos-luz da Terra.
Conforme eles olharam para W26, que fica dentro de Westerlund 1, os cientistas notaram algo estranho: A estrela gigantesca está rodeada por uma grande nuvem brilhante de gás hidrogênio.
Esta é a primeira “nebulosa ionizada” já encontrada ao redor de uma supergigante vermelha, e dará aos cientistas uma nova oportunidade de estudar como W26 e outras estrelas ejetam suas camadas antes de explodirem em uma supernova e eventualmente dar origem a um buraco negro.

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