Dezenas de milhões de estrelas e galáxias foram catalogados corretamente pela primeira vez. O trabalho formidável foi feito por pesquisadores da Universidade de Sydney, da Austrália, e da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, através da combinação de dados fotográficos e digitais tomados de duas grandes pesquisas astronômicas separadas por 60 anos.
O novo catálogo acaba de ser publicado no The Astrophysical Journal Supplement Series. Ele representa uma das compilações mais abrangentes e precisas de estrelas e galáxias já produzidas, cobrindo 35% do céu e usando dados tomados desde 1949.
Os pesquisadores começaram a catalogação através do exame de uma coleção de 7.400 fotos antigas. Os astrônomos então meticulosamente combinaram todos os objetos com medidas mais modernas tomadas pelo Sloan Digital Sky Survey. Usando critérios rigorosos para ter certeza absoluta a respeito de cada estrela e galáxia, os pesquisadores produziram um catálogo final de 44 milhões de estrelas e galáxias.
“Graças a algoritmos computacionais inteligentes, felizmente não precisamos inspecionar todas as estrelas e galáxias individualmente”, disse o professor Bryan Gaensler, um dos líderes do projeto. “Mas, mesmo assim, tivemos que testar tudo para ter certeza de que os dados estavam corretos. Isso levou mais de um ano.”
O novo trabalho dá medições muito mais precisas do brilho de cada estrela individual catalogada. E como o trabalho teve dados coletados desde 1949, foi possível acompanhar como cada estrela mudou durante esse curto período de tempo.

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